segunda-feira, 22 de março de 2010

O Projeto



Inspirado no maestro Heitor Villa Lobos, um dos primeiros a introduzir a música nas escolas, o projeto teve início em 2005, com apresentações de música erudita e popular brasileira em versões instrumentais, nas cidades de Belo Horizonte e Pouso Alegre.

Idealizado pelo produtor cultural e ator José Roberto Lages e pelo diretor de teatro, e também produtor cultural, José Roberto Alvarenga, o projeto cresceu muito ao longo desses anos. No início, músicos profissionais – integrantes do grupo Minas Instrumental – realizavam concertos e palestras em escolas públicas. Em 2007, apresentaram-se com o espetáculo ABC da MPB, com o tema da história da música brasileira, desde o período colonial até os dias atuais, inspirado no livro de mesmo nome do jornalista Jorge Fernando dos Santos. Na versão atual, o projeto é composto por cursos de formação musical, formação de orquestras e um grupo de câmara formado por jovens.

Por meio de concertos didáticos e dos cursos de formação musical, os estudantes da rede municipal e estadual de educação conheceram um pouco da história de compositores famosos, de diferentes gêneros musicais, e tiveram contato com instrumentos que nunca viram de perto. Muitos deles têm poucas opções de lazer e cultura, de modo que as apresentações nas escolas públicas resultaram em benefícios como as inclusões social e cultural.

Ao longo de todo o ano de 2010, músicos de reconhecida competência ensinarão conhecimentos básicos de música aos alunos da comunidade. Os jovens terão aula de seus respectivos instrumentos (flauta, violoncelo, contrabaixo...) e, ao longo da semana, se encontrarão para o ensaio das orquestras.

A atividade extracurricular colabora para o desenvolvimento dos alunos, ajuda-os no rendimento escolar e diminui a evasão escolar. Além dessas qualidades, o projeto também estimula o surgimento de novos talentos.

Nesses cinco anos de atividades, o Projeto Música nas Escolas realizou mais de 60 apresentações, para mais de 15 mil espectadores. Este ano, o Projeto volta a ser apresentado na capital e no interior do estado, viabilizado pela Lei de Incentivo à Cultura. Serão 15 concertos em Belo Horizonte e cinco nas cidades vizinhas. No repertório, continua a receita da mistura das músicas erudita e popular para chamar a atenção da platéia.

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